Golpes de Criptomoeda Usam Vídeos Falsos de Tim Cook no Evento da Apple: Saiba Como Se Proteger

Durante o evento "Glowtime" da Apple, que apresentou o iPhone 16, golpistas de criptomoeda aproveitaram a grande audiência para espalhar vídeos falsos do CEO da Apple, Tim Cook, no YouTube.

Esses vídeos, conhecidos como deepfakes, simulavam Cook promovendo brindes de criptomoedas, incentivando o envio de Bitcoin, Ethereum e USDT através de códigos QR.

Muitos usuários que assistiam ao evento foram enganados pelos vídeos fraudulentos, que pareciam reais, utilizando a imagem e voz de Cook.

Os vídeos prometiam retornos de investimento altos e doações de criptomoedas, mas tratava-se de golpes bem elaborados. Nas redes sociais, internautas expressaram preocupação com o crescente uso de deepfakes e criticaram o YouTube por não conseguir filtrar adequadamente esse tipo de conteúdo.

O uso de deepfakes em fraudes tem se tornado cada vez mais comum. No início deste ano, vídeos falsos de Elon Musk foram usados para enganar investidores, e os ataques com essas tecnologias estão aumentando. A volatilidade do mercado de criptomoedas e a dificuldade em rastrear transações tornam esses golpes ainda mais perigosos.

Segundo o FBI, fraudes relacionadas a criptomoedas já causaram prejuízos de mais de 5,6 bilhões de dólares no último ano, um aumento de 45% em relação a 2022. A tecnologia deepfake, alimentada por inteligência artificial (IA), é uma das principais preocupações de especialistas em segurança cibernética, como Brad Smith, CEO da Microsoft, que recentemente alertou para a necessidade de regulamentação dessas tecnologias.

Fique atento e desconfie de qualquer conteúdo que prometa retornos fáceis com criptomoedas, especialmente quando envolvem figuras públicas. Esses golpes podem resultar em grandes perdas financeiras e são cada vez mais difíceis de identificar. Não existe "brinde de criptomoeda".

Palavras-chave: golpe de criptomoeda, deepfake Tim Cook, fraude com Bitcoin, segurança em criptomoedas, evento Apple Glowtime