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China: Gigante da Mineração de Bitcoin Apesar da Proibição de Criptoativos

  • Foto do escritor: Janderson Coelho
    Janderson Coelho
  • 24 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

A China continua a dominar o cenário da mineração de Bitcoin, mantendo impressionantes 55% da hashrate global, mesmo com a proibição da mineração e negociação de criptoativos que vigora desde 2021. Essa situação levanta questões sobre a resiliência do setor e a possibilidade de mudanças nas políticas do país em relação às criptomoedas.


A Persistência da China na Mineração de Bitcoin


Apesar das restrições legais, dados da CryptoQuant mostram que a presença da China na mineração de Bitcoin é inegável. Embora o país tenha adotado uma postura rígida, sua dominância enfrenta novos desafios à medida que outros países, especialmente os Estados Unidos, aumentam suas participações.


Ki Young Ju, CEO da CryptoQuant, destaca que os pools de mineração dos EUA representam cerca de 40% da hashrate do Bitcoin, em grande parte devido a mineradores institucionais que utilizam tecnologias avançadas para garantir sua competitividade. Em contrapartida, os pools de mineração chineses continuam a apoiar pequenos mineradores, demonstrando uma adaptabilidade impressionante mesmo diante das restrições legais.


O Endurecimento da Proibição


A posição da China em relação às criptomoedas é uma das mais severas do mundo. Em 2017, o país baniu Ofertas Iniciais de Moedas (ICOs) e fechou bolsas de valores domésticas. Em 2021, a proibição se estendeu à mineração e negociação de criptoativos, visando mitigar riscos financeiros e ambientais.


Contudo, a natureza descentralizada do Bitcoin permitiu que os mineradores encontrassem maneiras de contornar essas restrições, mantendo a influência da China sobre a rede global de Bitcoin. Além disso, mercados clandestinos de troca de criptoativos prosperam no país, utilizando VPNs e plataformas de redes sociais, com estimativas apontando um volume anual de transações cripto em torno de US$ 86 bilhões.


A Evolução das Políticas e a Busca por Mudanças


Enquanto isso, figuras proeminentes da indústria, como Justin Sun, fundador da Tron, têm pedido à China que reavalie suas políticas em relação aos ativos digitais. Sun argumenta que fomentar a concorrência entre a China e os EUA na política cripto pode resultar em avanços significativos no setor.


Além disso, há indícios de que a China pode estar suavizando sua postura em relação às criptomoedas, especialmente com seu crescente interesse em tecnologia blockchain e possíveis mudanças regulatórias. Relatórios recentes sugerem que a China poderia considerar revisar suas rigorosas regulamentações sobre criptoativos, especialmente após suas ações em Hong Kong, que se posiciona como um novo centro cripto com o apoio implícito de Pequim.


Embora a postura oficial continue sendo severa, esses desenvolvimentos sinalizam uma possível mudança na abordagem regulatória da China em relação às criptomoedas no futuro. No entanto, ainda não foram anunciadas mudanças concretas.


Conclusão


A contínua dominância da China na mineração de Bitcoin, mesmo com as proibições, demonstra a resiliência do setor e abre espaço para debates sobre o futuro das criptomoedas no país. À medida que o cenário global se transforma, a expectativa é que novas diretrizes possam surgir, impactando não apenas a China, mas todo o ecossistema de criptoativos.


Palavras-chave:mineração de Bitcoin, China, proibição de criptomoedas, hashrate, CryptoQuant, regulamentação de criptoativos, mercado de cripto, Justin Sun, tecnologia blockchain, Hong Kong como centro cripto.


Fonte: Cryptoslate

 
 
 

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